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‘O samba é minha memória afetiva com meu pai e mãe’, diz Ivete, que lança turnê com gênero

18/06/20254 Mins Read
'O samba é minha memória afetiva com meu pai e mãe', diz Ivete, que lança turnê com gênero
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em evento com a imprensa nesta terça-feira (17), Ivete Sangalo lançou sua nova turnê, “Clareou”, em que encara uma novidade na carreira: um show inteiro só de samba. O axé, ritmo que fez a carreira da cantora, dá espaço ao gênero da bossa, do choro e do pagode, que fizeram parte da infância de Ivete.

O título da turnê é referência à música de Diogo Nogueira, que entrou no repertório, e uma homenagem a Clara Nunes. “O samba faz parte da minha vida desde criança. Quando eu decidi enveredar por esse novo projeto, o samba surgiu como prioridade para mim”, falou Ivete.

A nova turnê começa em outubro e já tem datas confirmadas em cinco capitais brasileiras: São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre. Os ingressos começam a ser vendidos no dia 8 de julho.

No evento de lançamento, Ivete falou sobre a infância regada a samba e choro na casa dos pais. “Meu pai me criou no samba com Nelson Cavaquinho, Pixinguinha, Cartola. E hoje temos Ferrugem, Sorriso Maroto, tanta coisa maravilhosa. O samba comove, o samba une, todo mundo gosta de samba, é uma música que agrega”, falou a baiana.

O evento terminou com um pocket show no qual Ivete cantou “Clareou”, de Diogo Nogueira, “Canto da Areia”, de Clara Nunes, “O Show Tem que Continuar”, do Fundo de Quintal e “Água de Chuva no Mar, de Beth Carvalho.

“Esse projeto é muito genuíno. O som que eu faço é o som que eu amo. É um momento especial da minha carreira, onde eu saio daquilo que todo mundo já me conhece para algo novo”, anunciou Ivete. A cantora apostou ainda que muitos de seus fãs terão contato com esses clássicos do samba através dela.

Ainda sobre a infância, contou que a primeira música que aprendeu a cantar, aos quatro anos de idade, foi “Canto de Areia”. A pequena Veveta, porém, trocava a letra. Cantava “é marexeira” em vez de “é maré cheia”, o que lhe rendeu o apelido de Marexeira em casa.

“Eu tinha uma conexão com ela [Clara Nunes]. Eu via na TV aquela mulher forte, bonita, dona de si, dona de uma voz maravilhosa, autêntica. Me conectei com essa mulher e a primeira coisa que eu cantei na vida foi samba. Esse show traz também uma memória afetiva com meu pai e minha mãe”, contou.

“A gente faltava a aniversário, deixava de lado o shopping, para não perder o sarau de nós mesmos”, contou Ivete, que é a caçula de seis irmãos, todos ligados à música.

Ela contou ainda que também adora rock. “Eu amo rock’n’roll, eu escuto System of a Down, ACDC. Mas eu não poderia gravar um disco de rock”, diz Ivete.

Para a nova turnê, que terá gravação do audiovisual em agosto, ela adianta que deve receber convidados, mas não entrega nenhum nome. “Só tenho amigos na música. No samba, então, nem se fala”, diz.

Uma das participações confirmadas, porém, é a de Marcelo Sangalo, primogênito da cantora, de 15 anos. “Mas só dia de sábado ou férias escolares”, avisa Ivete.

“Ele pode tocar o instrumento que quiser. Ele é muito talentoso”, babou a mãe. “Ele é ótimo com instrumentos de pele, como o pandeiro. O quanto ele me traz de coisas novas, de raciocínio musical. Ele vai tocar o que quiser. Ele toca lindo”, se derreteu Ivete.

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