BRUNO MADRID
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A classificação para as oitavas de final é o objetivo inicial de um invicto Fluminense neste Mundial de Clubes. Fechar o Grupo F na primeira colocação, no entanto, traria alguns “bônus” ao elenco de Renato Gaúcho, que enfrenta nesta quarta-feira (25) o Mamelodi Sundowns.
CLASSIFICAR? ÓTIMO. EM 1º? MELHOR AINDA
A liderança representaria um dia a mais de descanso para o elenco. Na próxima fase, o primeiro colocado do Grupo F joga só na terça (1º), enquanto o outro classificado entra em campo já na segunda (31).
O desgaste, aliás, é uma preocupação de Renato Gaúcho, que fez fez cinco mudanças no time titular entre os compromissos contra Borussia Dortmund e Ulsan e não escondeu, após a vitória carioca sobre os sul-coreanos, a necessidade de mudanças diante do intervalo entre as partidas.
Eu confio no meu grupo todo e qualquer um pode começar a próxima partida. É muito difícil vir para um torneio como esse, principalmente depois do jogo contra o Borussia, e colocar o mesmo time em campo. Os jogadores que jogaram no outro e nesse jogo saíram exaustos. É preciso fazer mudanças porque é difícil jogar a cada três dias e manter o mesmo ritmo Renato Gaúcho
Outro diferencial está na premiação da Fifa: vencer o Mamelodi Sundowns, além de garantir virtualmente a liderança, rende R$ 11 milhões aos cofres do Fluminense – que desembolsou R$ 30 milhões para ter Soteldo nas últimas semanas e viu o atacante perder a fase de grupos do Mundial por lesão.
Um empate até pode fazer o time carioca avançar com o 1º lugar no bolso, mas a combinação seria improvável: neste caso, um tropeço do Borussia Dortmund sobre o já eliminado Ulsan seria necessário. O bônus também seria menor e giraria na casa dos R$ 5,5 milhões.
Por fim, o Flu teria uma viagem um pouco mais curta se vencer sua chave. Neste caso, a delegação, que está em Miami, viajaria para Atlanta, cerca de 200 km a menos em relação a Charlotte, palco da partida do 2º colocado do Grupo F.