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Mãe é acusada de matar filha com câncer devido a “teorias da conspiração”

25/06/20253 Mins Read
Mãe é acusada de matar filha com câncer devido a "teorias da conspiração"
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Kate Shemirani ficou conhecida internacionalmente durante a pandemia por sua posição contra a vacina da Covid-19. Agora, as ideias radicais da norte-americana de 60 anos podem ter ido ainda mais longe: seus filhos a acusam de ser responsável pela morte da filha mais velha.

Gabriel e Sebastian Shemirani culpam a mãe pela morte de Paloma, que foi diagnosticada com câncer em 2024. A jovem se recusou a fazer quimioterapia e, sete meses depois, faleceu.

Seus irmãos responsabilizam as crenças anti-medicina de Kate Shemirani pela morte de Paloma, aos 23 anos. Vale lembrar que Kate é enfermeira, mas foi expulsa do conselho de enfermagem em 2021 por sua postura antivacina e por incentivar o público a não usar máscaras durante a pandemia.

Crenças começaram após diagnóstico de câncer
De acordo com os filhos, as crenças de Kate se intensificaram em 2012, quando ela foi diagnosticada com câncer de mama. Apesar de ter feito cirurgia para remover o tumor, ela passou a defender terapias alternativas como sendo as grandes responsáveis por sua recuperação. Amigas de Paloma alegam que a jovem também compartilhava dessas ideias.

“Minha irmã morreu como consequência direta das ações e crenças da minha mãe, e não quero que mais ninguém passe pela dor que eu passei”, declarou o irmão mais velho de Paloma.

Kate, que chegou a culpar o sistema público de saúde britânico (NHS) pela morte da filha, não quis comentar as acusações. Tanto ela quanto o ex-marido disseram, em resposta à BBC, que Paloma “morreu devido a intervenções médicas realizadas sem diagnóstico confirmado ou consentimento legal.”

Paloma© Getty Imahges/Gareth Fuller/PA Images  

Irmãos querem combater desinformação médica
Os dois irmãos denunciaram a situação à BBC com a esperança de que medidas mais rígidas sejam tomadas contra a disseminação de desinformação médica.

“Não consegui impedir que minha irmã morresse, mas farei tudo o que puder para impedir que outras pessoas morram assim”, afirmou Gabriel.

Paloma, seu irmão gêmeo Gabriel, Sebastian e a irmã mais nova cresceram em Sussex, no Reino Unido, sendo expostos a teorias da conspiração dentro da própria casa.

Os rapazes afirmam que o pai foi o primeiro a introduzir essas ideias, que acabaram influenciando Kate, que as usava para controlar os filhos. Eles também mostraram à BBC mensagens trocadas entre a mãe e Paloma, sugerindo que Kate teria encorajado a filha a rejeitar os tratamentos médicos.

A BBC também ouviu especialistas em oncologia, que expressaram preocupação com o aumento da disseminação desse tipo de crença. Segundo eles, muitos influenciadores espalham, sem base científica, opiniões contrárias à medicina tradicional para milhões de pessoas — o que pode colocá-las em situação de grande risco.

Leia Também: FBI intensifica esforços contra terrorismo após ataques entre EUA e Irã

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