O Botafogo, de Renato Paiva, ascendeu, inesperadamente, à liderança do Grupo B do Campeonato do Mundo de Clubes, ao vencer, na madrugada de quinta para sexta-feira, o ‘todo poderoso’ Paris Saint-Germain, que recentemente se sagrou campeão europeu pela primeira vez, por 1-0.
Um gol do atacante Igor Jesus, isolado pelo venezuelano Jefferson Savarino, aos 36 minutos, selou o triunfo dos brasileiros, que estiveram extraordinários defensivamente, não permitindo grandes oportunidades aos franceses.
Depois do 4-0 ao Atlético de Madrid, o treinador Luis Enrique fez várias mudanças na equipe, com Vitinha e Gonçalo Ramos (saiu aos 55 minutos) de início e Nuno Mendes e João Neves entrando aos 55 min, como Fabián Ruiz e Barcola.
Após o jogo, John Textor, dono do Botafogo, interrompeu a entrevista rápida de Renato Paiva para não só felicitar o ex-Benfica, como também para dar um beijo no treinador português, em jeito de festejar e agradecer. “Prefiro da minha mulher, mas…”, disse o técnico.
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Treinador português radiante com o triunfo
Renato Paiva, técnico do time carioca, não escondeu a felicidade após a vitória sobre o clube francês.
“Isso é histórico por vários motivos. Era um confronto entre continentes. Estou muito feliz pelo Brasil, pelo país, pelo jogador brasileiro, pelo treinador brasileiro e também pelo treinador estrangeiro que trabalha no Brasil. Estavam em campo o vencedor da Champions League, que tinha vencido há três semanas, e o campeão da Libertadores. Mas metade daquele time praticamente nem está aqui”, começou dizendo o treinador do Botafogo em entrevista coletiva, segundo o portal Globo Esporte.
“No futebol, sempre existe a possibilidade de vencer um jogo como esse. A história do futebol mostra isso, e eu já tinha dito antes: o cemitério do futebol está cheio de favoritos. Hoje isso foi provado mais uma vez. Uma das prioridades desse grupo e da comissão técnica é se blindar das pressões externas e trabalhar com base nas próprias ideias, filosofias e no conhecimento dos jogadores. Era uma questão de acreditar, sinceramente — acreditar porque o que vem de fora não nos define. Depois da estreia, tudo era negativo, era a teoria do caos”, continuou.
“Fizemos um jogo em que, taticamente, fomos perfeitos. Irrepreensíveis. O PSG não teve tantas chances claras. Ficou bastante com a bola, é verdade, mas fomos muito solidários. Quando saí de campo, disse: fizemos o Paris Saint-Germain provar do próprio veneno”, acrescentou o treinador português.
“Foi realmente uma atuação muito boa, muito completa. Gostaria de ter tido mais posse de bola, gostaria de ter atacado mais, mas isso não é possível contra uma equipe que é uma máquina de atacar, defender e fazer transições. E nós fomos muito inteligentes, muito rigorosos na execução do plano”, finalizou Renato Paiva.
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