Oito pessoas que foram “expostas” ao risco de infecção por gripe aviária no caso do Zoológico de Brasília estão sendo monitoradas. O secretário de Saúde do Distrito Federal, Juracy Lacerda, disse que nenhuma apresentou sintomas da doença até o momento.
Todas as oito pessoas em monitoramento trabalham no Zoo, onde foi encontrado morto um irerê (ave semelhante a um pato). Nessa terça-feira (3/6), foi confirmado que o animal morreu de infecção de gripe aviária, tornando-se o primeiro caso no DF.
O secretário de Saúde do DF enfatizou, durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (4/6), que o vírus H5N1 tem baixa transmissibilidade para humanos. A infecção pode ocorrer em contato prolongado com o animal morto. Por isso, qualquer exposição deve ser comunicada.
“Há comunicação com vigilância sanitária e a gente passa a monitorar essas pessoas por 10 dias para verificar se vão apresentar sintomas gripais”, afirmou.
Mais cedo, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçou que “o risco de contaminação em mamíferos, ou seres humanos, é muito baixo, mas existe, principalmente para quem manuseia os animais”.
O Zoológico de Brasília ficará fechado, incialmente, até 12 de junho. Áreas do local passarão por desinfecção. Se não houver nenhuma outra suspeita da doença, o Zoo poderá ser reaberto no dia 13.
O secretário de Agricultura do DF, Rafael Bueno, alertou a população para que fique atenta aos sintomas da gripe aviária e reporte qualquer suspeita para a pasta, pelo WhatsApp (61) 99154-1539. Os sintomas são:
- Pescoço tombado;
- Tosse;
- Espirro;
- Diarreia;
- Animal cambaleante ou morto.