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Comitê Global De Povos Indígenas E Comunidades Locais Abrem Trabalhos Do GCF No Acre

20/05/20253 Mins Read
Comitê Global De Povos Indígenas E Comunidades Locais Abrem Trabalhos Do GCF No Acre
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A primeira importante reunião do GCF Task Force de Rio Branco foi realizada nesta segunda, 19, com representes de comunidades indígenas e tradicionais de diversos países. O Comitê Global é o espaço de diálogo entre povos nativos e os governadores dos 43 estados subnacionais das 11 nações que integram a Força-Tarefa para o Clima e as Florestas.

As boas-vindas aos visitantes foi dada pela secretária extraordinária de Povos Indígenas, Francisca Arara, que também é presidente do Comitê Global. A gestora pautou os temas mais importantes do encontro.

“Estamos reunidos para institucionalizar essa organização internacional, para que possamos captar recursos e realizar as nossas atividades. Com essa captação, poderemos dar maior apoio às culturas originárias, à gestão dos territórios indígenas e a alternativas de trabalho para as mulheres. Esse é um caminho para a nossa autonomia”, afirmou.

E completou: “Temos que nos juntar, principalmente agora, para o enfrentamento e a adaptação às mudanças climáticas que estamos vivenciando. Isso representa a possibilidade de dar um apoio às comunidades para a melhoria dos recursos hídricos, a segurança alimentar e o fortalecimento das culturas indígenas através dos seus festivais”.

Dando voz aos povos das florestas

Durante a reunião, muitos representantes de comunidades indígenas se manifestaram sobre as prioridades para os seus povos seguirem na luta pela preservação das florestas.

Presidente da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Toya Manchineri avaliou que o debate sobre o REDD Jurisdicional e os créditos de carbono representa uma alternativa de inclusão econômica e social para as comunidades originárias.

“A futura repartição desses recursos provenientes do REDD Jurisdicional deverá fortalecer as ações que as comunidades indígenas já vêm fazendo. Como a proteção dos nossos territórios e o não desmatamento para cessar a emissão de gazes de efeito estufa”, refletiu.

Para o indígena, é relevante que esse debate seja realizado no Acre, que é referência mundial em políticas de meio ambiente: “Nós, como movimento indígena da Amazônia brasileira, estamos trabalhando para que os estados reconheçam as demarcações dos nossos territórios como um fator importante para o enfrentamento das mudanças climáticas”.

O mexicano Gustavo Sanchez, presidente de uma rede de organizações de florestas comunitárias da América Central, falou sobre a importância da GCF Task Force para todos os povos indígenas dos continentes americanos.

“Atualmente estão em curso muitas estratégias para frear as causas das mudanças climáticas. A GCF é exatamente um espaço para o debate sobre a redução do desmatamento e de emissões de gazes com a degradação do meio ambiente. Acredito que para essas estratégias darem resultados é preciso desenvolver capacidades técnicas e uma participação plena dos povos indígenas nesse processo”, afirmou Sanchez.

A presença de uma representante da Indonésia nos debates

Entre participantes de várias partes do mundo no encontro, foi notável a presença de Syahrina Dyah, vinda de Jacarta, que viajou praticamente dois dias para chegar a Rio Branco. Usando o típico véu muçulmano, o hijab, a jovem e simpática Syaharina não escondia a satisfação de estar na Amazônia Brasileira para transmitir a mensagem do seu país.

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