A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) instaurou inquérito para investigar um advogado acusado de “tumultuar” blitz do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), incentivar desacato a agentes e propagar fake news.
A instauração do inquérito foi determinada pela Portaria nº 396/2025, publicada no dia 19 de maio de 2025, após pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Marco Antônio de Vicente Júnior, que se apresenta nas redes sociais como Marco Vicenzo, é alvo de denúncias registradas no órgão, segundo as quais teria “atacado a honra e a dignidade dos agentes de trânsito do Detran, propagado desinformação nas redes, incitado a prática de crimes e comprometido a segurança pública no Distrito Federal”.
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O advogado Marco Vicenzo é investigado por supostamente tumultuar blitz, incitar desacato a agentes do Detran e fake news
Reprodução/Instagram
O advogado Marco Vicenzo é investigado por supostamente tumultuar blitz, incitar desacato a agentes do Detran e fake news
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Conforme os relatos enviados à PCDF, o advogado teria usado as redes sociais para sugerir que infrações de trânsito e irregularidades veiculares não seriam passíveis de multas ou remoções. Essas informações, de acordo com a denúncia, deslegitimariam o trabalho dos agentes de trânsito e incentivariam a desobediência civil, além do desacato a agentes públicos.
A portaria cita uma operação do Detran realizada em São Sebastião (DF), na qual Marco Vicenzo teria incitado a população “a tumultuar a fiscalização que estava sendo levada a efeito, resultando em várias situações de confronto e aumento de desacatos”.
O advogado disse à reportagem que prestará depoimento à PCDF nesta quarta-feira (25/6). O caso é investigado pela 4ª Delegacia de Polícia (Guará 2)
Marco Vicenzo questionou as denúncias que, segundo ele, foram feitas pelo Sindicato dos Agentes de Trânsito do Distrito Federal. “O povo só odeia o Detran por causa dos meus vídeos contra a indústria da multa? Antes de mim, o povo amava o Detran, né? Vou intensificar ainda mais a fiscalização e a luta contra a indústria da multa depois disso. Não tenho medo de intimidação na Justiça”, afirmou.
