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Putin diz estar “muito preocupado” com hipótese de uma 3.ª guerra mundial

21/06/20254 Mins Read
Putin diz estar "muito preocupado" com hipótese de uma 3.ª guerra mundial
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Estou preocupado. Digo isso sem ironia ou brincadeira. Há um grande potencial de conflito crescendo (…). O conflito que estamos vivendo na Ucrânia, o que está acontecendo no Oriente Médio e, claro, estamos muito preocupados com o que ocorre em torno das instalações nucleares do Irã”, declarou o presidente russo durante o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo.

Em um discurso transmitido ao vivo pela televisão estatal russa, Vladimir Putin comentou que todos esses conflitos exigem não apenas a atenção do Kremlin, “mas também a busca por soluções, por decisões — de preferência, por meios pacíficos”.

Sobre o aliado Irã, Putin afirmou que Moscou cumpre todos os seus compromissos com a República Islâmica, mas negou o envolvimento direto da Rússia ao lado de Teerã na guerra iniciada após os ataques em larga escala de Israel, iniciados em 13 de junho — justificados por Tel Aviv com a alegação de interromper o programa nuclear iraniano.

“Sempre cumprimos nossos compromissos, e o mesmo vale para as relações entre Rússia e Irã. Apoiamos o Irã em sua luta por interesses legítimos, incluindo o direito a um programa nuclear pacífico”, afirmou, criticando os que o acusam de não ter feito o suficiente em apoio ao Irã.

“O que mais deveríamos fazer? Iniciar algum tipo de operação militar, ou o quê?”, questionou Putin, acrescentando que o Kremlin “já conduz suas próprias operações militares contra aqueles que considera inimigos dos ideais que defende e contra os que representam ameaças à Rússia”.

O presidente russo disse que não está tentando assumir o papel de mediador no conflito entre Israel e Irã, mas apenas “sugerindo ideias” para tentar resolver a situação.

“Se forem aceitáveis para ambos os países, ficaremos satisfeitos”, afirmou Putin, dizendo que mantém contato quase diário com Israel e com seus “amigos iranianos”, após a diplomacia russa classificar as justificativas de Tel Aviv para os ataques ao Irã como cínicas.

Sobre a incerteza expressa pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump quanto à possibilidade de os EUA entrarem diretamente no conflito em apoio a Israel, Putin sugeriu que Washington mantenha distância, sob o risco de “consequências imprevisíveis”.

Da mesma forma, mostrou confiança de que as ameaças de Israel sobre um possível assassinato do líder supremo do Irã, Ali Khamenei, permaneçam apenas no campo da retórica — dois dias após afirmar que “nem sequer queria considerar essa possibilidade”.

Durante seu discurso, Putin também falou sobre a Ucrânia e reafirmou sua reivindicação de posse sobre todo o território ucraniano — país que mandou invadir em fevereiro de 2022, num conflito que já dura mais de três anos e envolveu apoio militar do Ocidente a Kiev.

“Já disse muitas vezes: considero os povos russo e ucraniano um só povo. Nesse sentido, toda a Ucrânia é nossa”, declarou, citando “uma velha regra” ao moderador do painel: “Onde a bota de um soldado russo pisa, aquilo é nosso”.

Putin não descartou uma possível tomada da região de Sumy, no nordeste da Ucrânia, onde forças russas abriram uma nova frente alegando querer criar uma “zona de segurança” — que, segundo ele, já se estende por 10 a 12 quilômetros.

“Não temos esse objetivo de conquistar Sumy. Mas, em princípio, não descarto”, disse o presidente russo, ressaltando que já alertou Kiev diversas vezes: se não interromper suas ações militares, as exigências russas nas negociações futuras serão cada vez mais duras.

Mais de três anos após o início da invasão, a Rússia exige o reconhecimento da posse das regiões de Donetsk e Lugansk (leste da Ucrânia), Zaporíjia e Kherson (sul), além da Crimeia — anexada em 2014. Moscou também quer que Kiev desista de seus planos de entrar na OTAN e de fortalecer suas capacidades militares — exigências já rejeitadas pelas autoridades ucranianas.

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