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Estudantes começam semana com professores de escolas públicas em greve

02/06/20254 Mins Read
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Mesmo sob o risco de pagarem multa de R$ 1 milhão e a ameaça de terem o ponto de frequência cortado, professores da rede pública de ensino do Distrito Federal iniciaram, na manhã desta segunda-feira (2/6), a greve aprovada e anunciada na semana passada.

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Um bilhete confirmando a greve dos professores foi colado na Escola 308 Sul

Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles
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Poucos alunos foram vistos nas dependências da Escola 308 Sul

Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles
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Aluno da Escola Classe 308 Sul

Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles
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Boa parte dos professores da Escola Classe da 308 Sul também entraram de greve

Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles
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De um total de 16 turmas, apenas 2 não pararam na Escola 106 Norte

Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles
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O movimento paredista teve adesão de 80% da Escola Classe 106 Norte

Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles
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Maria Júlia, 6, do Jardim 2 da Escola 106 Norte e sua mãe, Nayara Souza, 32, designer

Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles
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80% dos professores aderiram a Paralisação da Secretaria de Educação.

Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles
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Professores de escolas públicas amanheceram em greve

Fotos: Hugo Barreto/Metrópoles
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O movimento paredista teve adesão de 80% dos educadores da Escola Classe (EC) 106 Norte, na Asa Norte. De um total de 16 turmas, só duas mantiveram as atividades desta manhã. O auxiliar de expedição Alexandro Borges Folha, 43 anos, tem dois filhos matriculados no colégio: Miguel, 8, e Valentina, 10. A professora do menino não interrompeu as aulas, mas a da menina, sim.

“É complicado. Meu filho, hoje, tem aula. Mas a professora da minha filha entrou em greve. Ele veio, e ela ficou em casa”, comentou. Alexandro espera que o governo e os professores entrem em um acordo o quanto antes, para dar fim à greve e permitir que os estudantes

Segundo a vice-diretora da escola, Elida Teles, a maioria dos pais entende e apoia a luta dos educadores. “É preciso entender que é direito do professor aderir a greve. Mas também é preciso entender que aquele professor que não aderiu também tem o direito. A gente espera que tenha um acordo”, argumentou.

A vice-diretora espera que o Sindicato dos Professores tenha sabedoria. “Que a luta seja da categoria dos professores e não política pessoal. Esperamos apoio também da Secretaria de Educação. Porque todos nós somos professores”, arrematou.

A greve também atingiu o Jardim de Infância da 106 Norte. As famílias dos alunos que tiveram as aulas mantidas ficaram aliviadas, mas grande parte apoia as reivindicações dos professores e entende a greve. É o caso do servidor público, Aristeu de Oliveira Júnior, 45, pai de Pedro Dias Oliveira, 6.

“Eu acredito que a causa, sim, é justa. Os professores precisam ser mais valorizados. Mas precisaria ter um diálogo com o governo para que não tenha uma medida tão drástica. O governo do Distrito Federal precisa dar mais atenção à categoria, porque, sim, os professores precisam ser mais valorizados”, argumentou Aristeu, logo após deixar o filho no colégio.

A designer Nayara Souza, 32, ficou aliviada pelo fato da filha Maria Júlia, 6, seguir com as aulas. “É uma situação ruim. E acaba atrapalhando todo mundo. Muita gente não tem com quem deixar os filhos. E como vai ser depois? Vão acabar repondo nas férias. Isso muda rotina todinha.

Segundo Nayara, algumas colegas foram afetadas pela greve. Hoje amanheceram com o transtorno de precisar procurar creche”, comentou. Mesmo assim, para Nayara, os educadores têm o direito de batalhar por seus direitos.

A Escola Classe 308 Sul também amanheceu silencioso. De um total de 12 turmas, oito aderiram a greve. Situação semelhante a Escola Parque 308 Sul.

A Secretaria de Educação informa que acompanha o impacto da greve e faz a apuração das escolas que aderiram ao movimento, tendo em vista que, hoje, é o primeiro dia de paralisação.

Na quinta-feira (29/5), a justiça determinou a imediata suspensão da greve, autorizou o corte do ponto dos grevistas e fixou multa diária de R$ 1 milhão.

Caso o sindicato opte por manter o movimento grevista, estará assumindo, de forma autônoma, as responsabilidades legais decorrentes do descumprimento da ordem judicial.

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